O resgate dos Mineiros


BRASÍLIA – No dia seguinte ao fim do resgate dos 33 mineiros, que ficaram 70 dias soterrados na Mina San José, no Norte do Chile, o local batizado de Acampamento Esperança não se parece mais com o cenário dos últimos dois meses. A maior parte das famílias, que estavam acampadas, foi embora. Mas deixaram para trás fotografias, bandeiras, barracas, fogareiros e churrasqueiras. A pedido dos mineiros, os parentes mantiveram tudo no local.

    Uma das ideias das autoridades, que conta com o apoio de alguns mineiros, é que o local se torne uma espécie de museu a céu aberto. Por esta razão, as famílias que seguiram para Copiapó, onde os mineiros estão internados em um hospital da cidade, deixaram os pertences no acampamento. As 33 bandeiras do Chile, representando os trabalhadores, que viraram uma espécie de símbolo também estão no local.
    A operação de resgate foi concluída na última quarta-feira (13) pouco antes das 22h. O último a deixar o abrigo foi Luis Urzúa, apontado como líder do grupo dos mineiros. O primeiro mineiro a ser resgatado, Florencio Avalos deixou o abrigo por volta da meia-noite de terça-feira (12). Todo o processo de resgate levou pouco menos de 24 horas.

    O presidente do Chile, Sebastián Piñera, acompanhou a maior parte dos resgates e cumprimentou cada um dos trabalhadores que chegava à superfície. Ao final, Piñera agradeceu a Deus e ao apoio das equipes que trabalharam nos resgates. Em seguida, ele pediu que todos cantassem o hino nacional chileno.
     Apesar de todo o estado físico e psicológicos dos mineiros, acreidto que eles estão muito bem, considerando as dificuldades que passaram. Teve até brincadeiras,  jogos de Dominó, até mesmo um deles brincou dizendo que o o amigo "não tinha tanta vontade de voltar pra cima porque assim tinha uma desculpa pra não precisar tomar banho".
     Esses mineiros foram heróis por arriscar suas vidas e assim conseguiram muito mais segurança para esse tipo de trabalho no futuro.
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