Timbó é a 4ª cidade melhor em educação.








AS 5 MELHORES EM EMPREGO & RENDA
Pos.
BR
Pos.
SC
Cidade
Índice
14
1
Jaraguá do Sul
0,9489
45
2
Itajaí
0,8877
60
3
Joinville
0,8726
69
4
Florianópolis
0,8631
78
5
Gaspar
0,8584




AS 5 MELHORES EM EDUCAÇÃO
Pos.
BR
Pos.
SC
Cidade
Índice
62
1
Maravilha
0,9199
136
2
Itapiranga
0,8969
144
3
Saudades
0,8944
161
4
Timbó
0,8915
203
5
Iporã do Oeste
0,8834


AS 5 MELHORES EM SAÚDE
Pos.
BR
Pos.
SC
Cidade
Índice
9*
1
Paial
1,000
65
2
Santa Rosa de Lima
0,9661
84
3
Cunhataí
0,9620
95
4
Nova Erechim
0,9602
96
5
Tunápolis
0,9598
*No total, 10 cidades de todo o país alcançaram pontuação máxima. O critério de desempate é o IFDM geral.
Fonte: Federação das Indústrias do Rio de Janeiro

Jaraguá do Sul segue sendo a cidade catarinense com o mais alto índice de desenvolvimento municipal, de acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras. Itajaí, que na última análise ocupava a quinta posição, agora é a segunda colocada e Blumenau, antes no quarto lugar, subiu um degrau e aparece em terceiro. Florianópolis passou de oitava para sétima e Joinville saltou da nona para a sexta posição.

O IFDM varia numa escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento humano, considerando dados oficiais – nesta edição referentes a 2007 – relativos a emprego e renda, educação e saúde. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento humano. Araraquara (SP) teve o melhor índice, de 0,9349. Na outra ponta, Marajá do Sena (MA) registrou o pior: 0,3394.

Segundo o estudo, 17 cidades catarinenses alcançaram índice superior a 0,8. Entre os anos de 2006 e 2007, São Paulo manteve 81 municípios entre os 100 com maior IFDM. Santa Catarina, com cinco, foi o estado com a segunda maior representação neste ranking.





JARAGUÁ MANTÉM HEGEMONIA

A exemplo do que ocorreu no último levantamento, Jaraguá do Sul apresentou o melhor desempenho entre os catarinenses. O IFDM da cidade melhorou de 2006 para 2007: passou de 0,8774 para 0,8849, o que garantiu também um salto no ranking nacional – passou de 28ª para 26ª. Além disso, contabilizou o melhor resultado em Emprego & Renda: 0,9489, tornando-se o único município catarinense a superar a marca de 0,9.

Quinta colocada na última análise, Itajaí viu o seu IFDM evoluir de 0,8496 para 0,8629, suficiente para garantir a vice-liderança estadual. A variação do índice de Blumenau foi menos expressiva: de 0,8535 passou para 0,8592. Mesmo assim, a terra da Oktoberfest ganhou uma posição, passando do quarto para o terceiro lugar.

Brusque, que ocupava a segunda posição na avaliação que considerava os dados de 2006, caiu para o quarto lugar. O IFDM da cidade regrediu de 0,8653 para 0,8547. Caso tivesse ao menos mantido a pontuação, estaria novamente na vice-liderança.

O índice de Florianópolis apresentou leve crescimento – de 0,8303 para 0,8323 –, garantindo à capital a sétima colocação. Já o IFDM de Joinville cresceu de 0,8288 para 0,8328, proporcionando à cidade um ganho de três posições – de nona para sexta.

A ASCENSÃO DE ÁGUAS DE CHAPECÓ

O desempenho mais surpreendente da análise é o de Águas de Chapecó, município da região Oeste com pouco mais de 6 mil habitantes: quinto IFDM mais alto do Estado, de 0,8513, a frente de importantes cidades como Joinville, Florianópolis, Balneário Camboriú, Chapecó e Criciúma. O crescimento no índice é de 24% de 2006 para 2007, o maior de Santa Catarina.

Quando o assunto é Emprego e & Renda, mais uma vez o pequenino município é destaque, ocupando a sétima colocação (0,8516). Na comparação com o último levantamento, a variação de Águas de Chapecó neste quesito é de 121,21%, inferior apenas a de Chapadão do Lageado (122,6%).

A QUEDA DO SUL

Os resultados da terceira edição do IFDM não foram muito bons para as duas maiores cidades da região Sul do Estado. Tubarão, que ocupava a terceira posição na análise que considerava os dados de 2006, caiu para o 12º lugar. O IFDM reduziu de 0,8608 para 0,8238. Já Criciúma, que no último levantamento figurava na 12ª colocação, despencou vinte postos. O IFDM da capital do carvão encolheu de 0,8170 para 0,7662.

ENTRE OS ESTADOS, SC MANTÉM A QUARTA POSIÇÃO

Comparando os estados, Santa Catarina manteve a quarta posição alcançada no levantamento anterior com IFDM considerado moderado, de 0,7938. A frente estão apenas São Paulo (0,8697), Paraná (0,8244) e Rio de Janeiro (0,7985). A média brasileira é de 0,7478.

Na análise por áreas de desenvolvimento, Santa Catarina aumentou em 1,3% o IFDM-Saúde. O índice de Educação teve crescimento considerável frente a 2006, de 0,7552 para 0,7909. Na contramão, o IFDM-Emprego & Renda teve uma queda de 4,9%. Apesar de ter caído em uma categoria, o Estado permanece acima da média nacional nas três medições.

NAS CAPITAIS, FLORIANÓPOLIS É QUINTA

Entre as capitais, Florianópolis figura na quinta posição no IFDM geral, com 0,8323, atrás de Curitiba (0,8687), Vitória (0,8669), São Paulo (0,8469) e Campo Grande (0,8351). No ranking do Emprego, a capital do Estado aparece no nono lugar (0,8631). Já em Educação repete a quinta colocação do geral (0,7728). Na saúde, fica na sétima posição (0,8612).

57 MILHÕES VIVEM EM CIDADES DE ALTO DESENVOLVIMENTO

A pesquisa nacional do IFDM apontou que, em 2007, 31,4% dos brasileiros, ou 57 milhões de pessoas, viviam em cidades de alto desenvolvimento, enquanto 22%, ou 40 milhões, ainda não tinham serviços de qualidade na educação e na saúde e nem acesso a um mercado formal de trabalho estruturado. No entanto, o país conseguiu reduzir o número de cidades de baixo desenvolvimento (até 0,4 pontos) para apenas 0,6% em 2007, contra 18,25% em 2000, primeiro ano de mensuração do índice.

Também houve aumento no processo de concentração de municípios com índices entre 0,6 e 0,8 pontos, migrados de faixas inferiores, o que mostra tendência de redução da desigualdade entre os níveis de desenvolvimento das cidades. A média brasileira do IFDM foi de 0,7478, 1,4% superior aos 0,7376 de 2006 e se confirmando na faixa do desenvolvimento moderado. A a média nacional em 2000 era de 0,5954 pontos, o que significava um desenvolvimento regular.

Ainda em 2000, apenas 30,1% dos municípios brasileiros apresentavam índices na faixa de 0,6 a 0,8 pontos. Em 2006, o percentual saltou para 46,4%, passando em 2007 para 51,3%. Somente 19 municípios apresentavam alto desenvolvimento em 2000. Agora, esse número é de 226.

Pela primeira vez, educação apareceu como área de desenvolvimento de maior influência no desempenho do índice geral, enquanto saúde manteve a trajetória de ascensão vagarosa. Emprego e renda foi a área que registrou pequena acomodação.



Fonte: Noticenter
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